Quando foi a última vez que você se olhou no espelho, de verdade, e se perguntou:
“Quem sou eu hoje?”
Não aquela resposta automática de LinkedIn, mas a que vem lá de dentro.
Porque, depois dos 50, a gente percebe que não é mais quem era… e, às vezes, ainda nem sabe quem quer ser.
O reflexo muda, e tudo bem.
As rugas aparecem, o cabelo muda de cor, e o corpo começa a negociar com a gravidade. Mas quer saber? Isso não é o fim do encanto, é o começo da história mais autêntica da sua vida.
A gente passa a se arrumar pra si mesma, rir dos próprios tropeços e entender que autoestima não tem nada a ver com espelho: tem a ver com presença, a cabeça erguida e os ombros eretos.
Uma pausa pra respirar (e se reconhecer).
Você já foi tanta coisa, mãe, profissional, esposa, sobrevivente. Agora é hora de ser você, sem o papel de ninguém.
Não é egoísmo, é renascimento. E esse processo vem com liberdade, coragem e, sim, um pouquinho de confusão também (ninguém avisou que desencalhar depois dos 50 era só o começo do caos, hahaha).
Do outro lado do espelho.
Quando comecei essa jornada, achei que precisava mudar tudo pra me reencontrar: o país, o idioma, o guarda-roupa…
Mas no fim, percebi que o que eu mais precisava era mudar o olhar.
A mulher que eu procurava já estava ali, só tinha esquecido o quanto eu era incrível.
Então, te pergunto outra vez:
Quem é você hoje?
E o que ainda quer ser nos próximos capítulos da sua vida?
Talvez a resposta ainda não esteja clara, mas tudo bem.
Aqui no Desencalhada 50+, a gente vai descobrir juntas.
Calma!
portaldaascensão
Nada dá certo no tempo errado
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